3 de dez. de 2011

Medusa


"Heis de punir-me por alheia profanação?
Não concebeis meu constrangimento em vosso templo?
Haveria de ultrajar vossa divindade
De mãos atadas e coração devoto?

Hei de receber vossa sentença
Não mais serei fruto de desejo varão
Mas como pudestes querer minha morte
Ao brindar com luzídia arma Perseu?"

(A declamação de Medusa - Romeu Corsino)


Diz o mito que outrora Medusa fora uma belíssima donzela, orgulhosa de sua beleza,
principalmente dos seus cabelos, que resolveu disputar o amor de Zeus com Minerva. Esta enraivecida transformou-a em monstro, com cabelos de serpente.

Outra versão diz que Zeus a teria seqüestrado e violado no interior do templo de Minerva e esta mesmo sabendo que Zeus a abandonara, não perdoou tal ofensa, e o fim é o mesmo.

Medusa é morta por Perseu, que usando um escudo mágico de metal polido, refletiu a imagem de Medusa como num espelho e decapitou-a com a espada de Hermes. Do pescoço ensangüentado de Medusa saíram dois seres que foram gerados do conúbio com Poseidon. O gigante Crisaor e o cavalo Pégaso. O sangue que escorreu de Medusa foi recolhido por Perseu. Da veia esquerda saia um poderoso veneno, da veia direita um remédio capaz de ressuscitar os mortos. Ironicamente, trazia dentro de si o remédio da vida, mas sempre usou o veneno da morte.

Fonte: ArtPage

(Ayla Dresch)

2 comentários:

Romeu Corsino disse...

Que honra ter minha poesia nesse maravilhoso blog! Obrigado! Vou colocar o blog na minha lista de favoritos.

Parabéns,

O Lamento de Orfeu
http://olamentodeorfeu.blogspot.com

Ayla Dresch disse...

Muito obrigada!
E a poesia é boa! Muito boa! Por isto postei aqui.

Obrigada novamente, abraços e até mais...